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A minha carteira de fundos de investimento – Maio

Investir Reforma

A minha carteira de fundos de investimento – Maio

2 min Partilhar 8 de Junho, 2021

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Atualizo neste artigo a evolução de uma carteira de fundos de investimento que temos constituído na Reorganiza, reforçando alguns alertas e outras dicas que consideramos possam fazer sentido.

Alerta do Costume

Começamos com o alerta do costume. Isto não são recomendações de investimento mas tão-somente a informação do desempenho de uma carteira e algumas explicações que consideramos importantes. Cada pessoa deverá fazer as suas análises e tomar as suas decisões de investimento em consciente, tendo particularmente presente a necessidade de diversificação de riscos e a garantia de dispor de um fundo de emergência.

O que mudou neste último mês?

Como referimos no último artigo, estamos numa fase de investimento, numa carteira que se pretende seja para prazos alargados. Assim, podemos destacar:

  1. Reforço no fundo de Matérias-Primas – Acreditamos que esta é uma tendência de médio-prazo. As economias estão a recuperar do bicho e parece-nos que estão criadas as condições para que a economia mundial cresça fortemente, especialmente se considerarmos o efeito das medidas de estímulo económico que irão começar a ser implementadas;
  2. Compra de fundo de pequenas empresas americanas – Mantendo a aposta no longo prazo, acreditamos que o lugar para estar são as ações e em especial as ações de pequenas empresas. Estas são as ações que estatisticamente crescem mais em bons momentos económicos. Optamos por investir agora nos EUA, reforçando a diversificação geográfica.

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Outros destaques importantes

  1. Mantivemos a dicotomia EUR / USD sendo que o investimento em dólares tem sido prejudicial. Atingiu um mínimo face ao EUR em meados de Maio e desde aí tem recuperado, o que contribuiu positivamente para o desempenho da nossa carteira.
  2. O desempenho das ações na Ásia foi um dos grandes motores de valorização da nossa carteira, a par do investimento em matérias-primas;
  3. O investimento em obrigações protegidas da inflação é um investimento nada emocionante. As obrigações tendem a ter um desempenho baixo, procurando com este investimento ter uma estabilização da carteira, mais do que grandes ganhos. Apesar desse desejo, este mês tivemos um contributo de quase 0.5%.
  4. No futuro próximo iremos continuar a reforçar o investimento nos fundos que já detemos, o que irá implicar na alteração do preço médio de compra. Com grande probabilidade vamos comprar fundos mais caros, o que não deixa de ser bom sinal.

Vender no Verão?

Há uma corrente de investimento que refere a necessidade de vender em Maio e só voltar depois do Verão. Diz esta teoria que os meses de Verão são meses parados e que não é interessante estar exposto ao mercado. Os investidores podem ir assim de férias descansados. Pode ser verdade, mas se temos a lógica do investimento para o longo prazo, todos os meses poderão ser meses de investimento, se tivermos sistemas de investimento automáticos. Ou seja, independentemente das cotações, continuar a investir numa carteira diversificada. Isto não significa que devemos investir de forma irracional, mas antes pensar numa estratégia de investimento que seja refletida e enquadrada com os nossos objetivos de investimento.



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