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Os melhores Parques Naturais para conhecer este verão

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Os melhores Parques Naturais para conhecer este verão

4 min Partilhar 24 de Maio, 2022

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Parques Naturais

A 24 de maio comemora-se o Dia Europeu dos Parques Naturais. E se há coisa que a crise sanitária nos trouxe foi a aproveitar melhor o turismo nacional e as suas imensas potencialidades. Neste caso, as joias do turismo natural, que nos proporcionam o indispensável contacto com a natureza. Integrado nas suas férias deste ano, ou numa escapadela de fim de semana, procure conhecer estes destinos de sonho e aproveitar as regiões circundantes e os seus produtos típicos. Terá diversão, saúde, qualidade de vida e ainda apoia a economia.

Os Parques Naturais são áreas protegidas de âmbito nacional

Áreas Protegidas de âmbito nacional são áreas criadas e geridas pela autoridade nacional, podendo, no entanto, ser propostas por quaisquer entidades públicas ou privadas, nomeadamente autarquias locais e organizações não governamentais de ambiente.

Tipologias admitidas:

  • Parque Nacional
  • Parque Natural
  • Reserva Natural
  • Paisagem Protegida
  • Monumento Natural

O que são Parques Naturais?

Entende-se por Parque Natural uma área que contenha predominantemente ecossistemas naturais ou seminaturais, onde a preservação da biodiversidade a longo prazo possa depender de atividade humana, assegurando um fluxo sustentável de produtos naturais e de serviços.

Em Portugal continental, existem, atualmente, 13 Parques Naturais. São eles Montesinho, Douro Internacional, Litoral Norte, Alvão, Serra da Estrela, Serra de Aire e Candeeiros, Tejo Internacional, São Mamede, Sintra-Cascais, Arrábida, Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Vale do Guadiana e Ria Formosa.

Antes de visitá-los perceba o tempo que tem, os trilhos pedestres que já estão marcados (e o grau de dificuldade consoante a preparação física das pessoas que vão), as visitas guiadas que existem, os lugares para ficar no turismo rural da região e a melhor forma de aproveitar a visita.

Destacamos 5 para ficar a conhecer melhor:

Peneda-Gerês

Entre todos os nossos parques, destaca-se o único que foi classificado Parque Nacional, ou seja, o título mais elevado entre as nossas áreas protegidas e que está classificado no topo dos parques da Europa por muitas entidades internacionais. Fica situado no noroeste do território, entre o Alto Minho e Trás-os-Montes, e tem paisagens deslumbrantes entre montanhas e albufeiras onde se criam espécies únicas como o garrano selvagem ou o cão de Castro Laboreiro. Aqui, tal como no Parque de Montesinho preserva-se um modo de vida rural, com aldeias comunitárias em que as populações partilham tarefas e equipamentos.

É um dos paraísos naturais que todos deveriam visitar pelo menos uma vez. Com cascatas escondidas, miradouros e paisagens incríveis, é o local perfeito para quem quer aproveitar alguns dias na natureza. Tem 70 mil hectares de serra e natureza. Abrange as serras da Peneda, do Soajo, Amarela e do Gerês, atravessa cinco concelhos (Melgaço, Ponte da Barca, Arcos de Valvedez, Terras de Bouro e Montalegre) e 22 freguesias.

Serra da Estrela

O Parque Natural da Serra da Estrela abrange o essencial do maciço da Estrela, estendendo-se por território dos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia.

É constituído pela maior montanha de Portugal continental. Este parque alberga o pico mais alto do território continental, com cerca de 2000 metros de altura e está rodeado por belos vales e por uma abundante variedade de flora e fauna. A paisagem superior da serra, por ter sofrido uma forte influência da glaciação quaternária, possui uma morfologia peculiar.

Os lagos e florestas aqui espalhados pelas montanhas e os caminhos florestais isolados que levam a águas cristalinas tornam a visita a este lugar uma experiência mágica.

Arrábida

Situado junto ao mar, entre Setúbal e a vila piscatória de Sesimbra, o Parque Natural da Arrábida tem uma beleza incomparável, em que o azul do mar alterna com os tons esbranquiçados das falésias de calcário e com o verde do denso manto vegetal que cobre a Serra. A riqueza vegetal é um dos maiores atrativos do Parque. Para que ela se mantenha intacta, o acesso a algumas áreas só é possível acompanhado de um Guia indicado pela Sede do Parque. Existem também diversas empresas credenciadas que organizam atividades radicais, como a espeleologia, o mergulho e a escalada.

Se quiser saber mais sobre a fauna e a flora, visite o Museu Oceanográfico, instalado no Forte de Nossa Senhora da Arrábida, junto à Praia do Portinho. Quase em frente, avista-se a Pedra da Anixa, uma pequena ilhota que constitui uma reserva zoológica devido à sua vegetação subaquática. A Arrábida foi a preferida pelos frades franciscanos que entre os séculos XVI e XIX, habitaram o Convento ainda existente e meditavam nas capelas isoladas dispersas pela Serra.

Falar da Arrábida, é impossível sem frisar a paisagem deslumbrante do encontro da serra com o mar, que originou um cordão de praias de areias finas e águas transparentes – como o Portinho, a Figueirinha ou Galapos –  que julgaríamos apenas vislumbrar no Mediterrâneo

Ria Formosa

Zona húmida de importância internacional, a Ria Formosa é um labirinto de canais, ilhas, sapais e bancos de areia, que se estende ao longo de 60 kms do litoral algarvio, entre as Praias do Garrão e da Manta Rota.

Esta diversidade de ecossistemas atrai uma fauna variada que inclui numerosas espécies de aves como a galinha-sultana, símbolo do Parque Natural. Se quiser admirar esta ave de plumagem vistosa e saber tudo sobre a área protegida, comece a sua visita pelo Centro de Educação Ambiental de Marim, que lhe indicará os trilhos pedestres mais apropriados e os observatórios onde se pode esconder para apreciar o dia-a-dia das várias espécies. O Parque organiza também passeios numa barca tradicional antigamente utilizada na pesca do atum.

Quem gosta de sol e mar, encontra nas ilhas da Ria Formosa verdadeiros paraísos. De oeste para leste, sucedem-se as Ilhas de Faro, da Barreta, da Culatra, da Armona e de Tavira, com extensos areais pouco frequentados. Para rematar o passeio, visite Cacela Velha, vila branca com um património histórico notável.

Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Este paque natural estende-se por uma faixa estreita do litoral – Costa Sudoeste – entre S. Torpes e o Burgau. Abrange territórios nos concelhos de Aljezur, de Odemira, de Sines e de Vila do Bispo.  A Costa Sudoeste como é denominada, por vezes, esta zona, corresponde a uma zona de interface mar-terra com características muito específicas que lhe conferem uma elevada diversidade paisagística, incluindo alguns habitats que suportam uma elevada biodiversidade, tanto em termos de flora como de fauna.

As arribas escarpadas pela erosão, as intermináveis e belas praias e as deslumbrantes falésias são encantadoras para qualquer um.



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