No momento da contratação de um crédito pode parecer vantajoso ter um seguro de proteção ao crédito. A vantagem dos seguros é precaver para alguma eventualidade pois nunca sabemos o dia de amanhã. Após a contratualização do seguro, será que é possível cancelar? Neste artigo iremos responder a essa questão.
O Que É Um Seguro de Proteção Ao Crédito?
O seguro de proteção ao crédito é um seguro do ramo não vida. Este seguro tem como finalidade prevenir imprevistos que impeçam o titular do crédito de trabalhar durante um certo período de tempo, como baixa médica ou desemprego.
Posso Cancelar o Seguro de Proteção Ao Crédito?
Pode cancelar o seguro de proteção crédito pessoal, desde que a apólice do seguro cumpra o seguinte critério:
A apólice do seguro prevê pagamentos mensais ao longo do contrato de crédito vigente ao qual a apólice está associada.
Quer isto dizer, que se pagar a totalidade do prémio do seguro numa única prestação, incorporando o valor a pagar pelo seguro no próprio crédito, não poderá cancelar o seguro, sem primeiro liquidar a totalidade do crédito. Ao liquidar a totalidade do crédito antes do prazo previsto, irá receber o remanescente do seguro que pagou quando formalizou o financiamento. Neste caso convém analisar o caso específico do seguro de vida esse sim pode ser devolvido.
Após Cancelar O Seguro Posso Fazer Um Novo Seguro de Proteção Ao Crédito?
A qualquer momento do financiamento pode contratualizar o seguro de proteção ao crédito. Poderá contratualizar o seguro na instituição onde fez o financiamento ou pode ir ter com outra companhia de seguros ou mesmo consultar um mediador independente.
As condições gerais da proposta de adesão do seguro de proteção ao crédito, podem ter períodos de carência e franquias diferentes, tem de ter em atenção essas diferenças antes de decidir.
Não Olhe Apenas Para a Poupança
Tendo mostrado as condições em que é possível cancelar o seguro de proteção ao crédito queremos alertar para que a poupança não deve ser o único critério de decisão. Na realidade, os seguros são “mal-amados” em Portugal mas podem ser ótimos instrumentos para garantir a nossa segurança financeira. Temos é de ter uma cobertura adequada às nossas necessidades e enquadrada no nosso orçamento familiar.