Com o aumento da inflação é urgente encontrar medidas para minimizar o impacto no seu orçamento familiar.
Se no final do ano passado a tendência inflacionista já se fazia sentir, com a guerra na Ucrânia são cada vez mais os produtos cujos preços têm aumentado nos últimos dias. Desde os combustíveis, ao óleo e a alguns produtos hortícolas a variação do seu custo já se faz sentir nas nossas carteiras.
E se o seu orçamento familiar já era apertado, esta nova situação poderá mesmo desequilibrá-lo. Por isso minimizar o impacto deverá ser a sua prioridade. Nesse sentido, deixamos algumas dicas que poderá seguir.
12 Dicas para minorar o impacto da inflação no seu orçamento familiar
1. Não recorra ao seu fundo de emergência
Se tem um fundo de emergência, não recorra a ele para equilibrar o seu orçamento. Embora a subida dos preços o possa ter apanhado desprevino, o certo é que a inflação deverá estar para ficar, por isso recorrer ao dinheiro que pôs de parte para uma situação de imprevisto não será solução.
2. Reorganize o seu orçamento
Olhe novamente para o seu orçamento e veja em que rubricas poderá reduzir, por forma a alocar mais dinheiro àquelas onde terá mesmo de gastar mais. Mas mesmo para essas terá de pensar em medidas para minimizar o impacto.
Por exemplo, se tem mesmo de usar o automóvel, irá gastar mais nesta rubrica, poderá por exemplo tirar o valor do aumento no vestuário. Mas se conseguir que a sua entidade patronal o deixe ficar uma semana por mês em casa em teletrabalho, o gasto em combustível já será menor.
3 Reveja as compras de supermercado
Rever a lista do supermercado é uma boa medida. Se um produto subir muito de preço o melhor é mudar para outro similar, mas mais barato. Se usar detergente líquido e este aumentar, troque por detergente em pó. A função é a mesma, mas o preço pode ser mais baixo.
4. No supermercado opte por marcas brancas
Se usa produtos de marca compre o mesmo, mas de marca branca. A qualidade poderá ser a mesma e o preço será seguramente menor.
5. Reduza o desperdício alimentar
Abra o frigorífico e vá à sua dispensa. Quantos alimentos tem que não usou ainda? Pense em receitas em que os pode utilizar. Tem várias latas de atum? Experimente fazer um suflé, um empadão de atum ou mesmo um jantar de petiscos onde poderá usar o atum e aqueles patés que vierem num cabaz de Natal e nunca usou.
Use a sua imaginação, reduzirá gastos e fará refeições diferentes do habitual que de certeza a sua família irá gostar.
E já agora porque não voltar aos hábitos dos nossos avós? Faça um jantar de restos de refeições anteriores. É mais uma forma de reduzir o desperdício alimentar e minorar o impacto da inflação no seu orçamento familiar.
6. Planeie as suas compras de frescos
Evitar o desperdício passa também por comprar o que precisa. Quantas vezes não comprou legumes que depois não usou e deitou fora? Podemos dizer que deitou dinheiro fora.
Para evitar isso planeie a quantidade de legumes e fruta que irá necessitar até poder ir novamente ao mercado ou ao supermercado. Lembre-se que estes são alguns dos produtos que irão subir e minimizar o que gastar aqui será uma forma eficaz de combater o impacto da inflação no seu orçamento.
7. Elimine gastos supérfluos
De facto, até podíamos colocar esta dica em primeiro lugar. O café na pastelaria junto ao emprego, o salgado ou o bolo a meio da tarde na mesma pastelaria, a sobremesa no final do almoço no restaurante. Já para não falar na compra daquela camisola que viu em saldo e estava mesmo barata, mas que se foi juntar às muitas que tem no armário.
Tudo isto são gastos supérfluos que poderá cortar. São valores pequenos, mas como diz o provérbio “muitos poucos fazem muito” e o seu peso no orçamento pode ser significativo.
8. Reduza gastos de água, gás e eletricidade
Todos os conselhos habituais são válidos aqui. Tomar duche em vez de banhos de imersão, apagar as luzes sempre que sai de uma divisão, se está em teletrabalho trabalhe junto de uma janela onde terá iluminação natural, cozinhe pratos rápidos minimizando os gastos de gás. Tudo o que poder fazer para reduzir estes custos faça.
9. Não use o cartão de crédito
Usar o cartão de crédito nas suas compras mensais é apenas uma forma de adiar gastos e comprometer o orçamento do mês seguinte. Não o faça. Não gaste mais do que tem de rendimento mensal.
10. Venda o que não usa
É aquela dica que não cansamos de dar. Destralhe, faça uma limpeza no seu roupeiro e nos seus armários. Venda o que não use em sites de segunda mão como o OLX ou o Vinted. Ficará com um dinheiro extra que será certamente bem-vindo. Se puder utilize-o para amortizar créditos.
11. Reveja os seus créditos
As prestações dos seus créditos são uma fatia importante do seu orçamento mensal. Talvez seja altura de baixar a prestação renegociando-os ou consolidando os seus créditos.
12. Reveja os seus seguros
Olhe para os seus seguros. Veja as coberturas considere a hipótese de mudar de seguradora, poderá poupar certamente. Já para não falar no seguro de vida associado ao crédito habitação, cujo prémio aumenta com a sua idade. Peça propostas e pondere mudar de seguradora
Em conclusão minorar o impacto da inflação no seu orçamento familiar é possível
Se a inflação veio para ficar pelo menos nos tempos mais próximos, minimizar o impacto no seu orçamento familiar é fundamental. E há sempre alguma coisa que poderá fazer nesse sentido. Siga as nossas dicas e verá que conseguirá manter a sua vida financeira equilibrada.