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Marie Kondo: 8 lições financeiras que podemos aprender com o fenómeno japonês (parte 1)

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Marie Kondo: 8 lições financeiras que podemos aprender com o fenómeno japonês (parte 1)

4 min Partilhar 11 de Abril, 2019

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Marie Kondo

O sucesso da série “Tidying Up With Marie Kondo”, na Netflix, é indiscutível e a mesma tem servido de inspiração para muitas pessoais viverem uma vida mais equilibrada e livre de stress. Descubra neste artigo algumas lições financeiras que podemos retirar do método de arrumação do fenómeno japonês Marie Kondo.

O que é o método KonMari?

 width=Se nunca viu um episódio desta série nem sabe de que se trata o método KonMari, tudo o que precisa de saber é que Marie Kondo é uma expert em arrumação que vai a casa de várias pessoas, ao longo dos episódios de “Tidying Up With Marie Kondo”, ajudá-las a destralhar as suas casas e, consequentemente, as suas vidas.
O método em si consiste em ajudar as pessoas a percecionar a ligação entre as suas emoções e as coisas que decidem manter nas suas vidas. Muito à semelhança das pessoas que escolhemos para a nossa vida, as posses materiais que mantemos nas nossas casas também se podem dividir entre:

  1. Coisas que nos trazem alegria;
  2. Coisas que não nos fazem sentir bem nem têm utilidade.

Isto faz-se, segundo o método KonMari, segurando cada objeto nas mãos, à vez, analisando como é que cada um nos faz sentir. A seguir é tempo de decidir:

  1. Manter;
  2. Doar/vender/deitar fora;
  3. Acumular numa pilha “talvez” e decidir no final o que fazer com essas coisas.

Como aplicar o método KonMari às suas finanças?

Podemos facilmente usar os princípios deste método de arrumação também para “arrumarmos” a nossa vida financeira. Ao aplicarmos o método KonMari às nossas finanças poderemos ver-nos livres de “tralha” financeira e criar um sistema de gestão financeiro que seja mais fácil de utilizar e que nos ajude a alcançar as nossas metas. Vejamos, então, que princípios KonMari podemos aplicar às nossas finanças pessoais.

  1. O poder da visualização: visualize uma meta bem-sucedida

Marie Kondo pede sempre que se visualize a nossa caminhada ao imaginarmos o que é que o processo trará de bom às nossas vidas. Arrumar a nossa “tralha”, quer material, emocional ou financeira, dá-nos uma oportunidade de refletir acerca da forma como queremos viver a nossa vida e o que queremos manter nela.

Plano de ação: dedique algum tempo a pensar na sua vida financeira ideal. Do que precisa para ter uma vida financeira mais feliz? Exemplos:

  • Menos stress financeiro;
  • Pagar todas as suas dívidas;
  • Gastar dinheiro de forma mais consciente;
  • Construir um fundo de emergência que traga mais segurança a si e à sua família;
  • Obter mais liberdade financeira para viajar e desfrutar mais da vida.

Anote as suas metas financeiras e avance ao segundo passo!

  1. Enfrente a sua desordem

Quem já viu um episódio da série do Netflix, sabe que parte do método KonMari consiste em enfrentar a nossa desordem, ainda que isso resulte em mais caos, se bem que momentâneo.

Marie Kondo insiste que as pessoas que ajuda reúnam, por exemplo, todas as suas roupas ao mesmo tempo, por vezes resultando em pilhas de roupa intermináveis. Isto assusta; quase ninguém tem noção do quanto realmente possui. No caso das finanças, isto também se aplica, numa lógica contrária.

Por vezes, só enfrentando os nossos gastos e os nossos hábitos de consumo é que podemos realmente identificar padrões que nos estão a prejudicar.

Plano de ação: Está na hora de fazer o raio-x às suas finanças e de estudar os seus padrões de consumo. Se tiver algum tempo e paciência, uma folha de Excel servirá perfeitamente; caso contrário, experimente uma boa aplicação de finanças pessoais. Estas aplicações mostrar-lhe-ão no que gasta mais dinheiro, todos os meses, através de gráficos, ajudas visuais preciosas para chegar ao cerne da questão.

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  1. “Arrume” as suas finanças

Dê nomes às coisas. Já que enfrentou a sua desordem, está na altura de arrumar tudo corretamente. No caso das finanças, dar nomes às coisas significa destinar os seus gastos às suas categorias específicas. Por exemplo:

Fontes de rendimento: o seu salário e benefícios; se o seu vencimento varia, obtenha uma média com base nos últimos seis meses.

Despesas fixas: são as que se repetem todos os meses, mais ou menos nos mesmo dias dos meses. Dificilmente poderá alterá-las, a menos que queira mudar de fornecedores (de seguros, de eletricidade, de telecomunicações, por exemplo).

Despesas variáveis: as restantes, por vezes esporádicas.

Orçamento: Lista completa de custos fixos, ou seja, tetos financeiros que não quer ultrapassar. Por exemplo: máximo de 50€ em entretenimento todos os meses.

Plano de ação: Assim que identificar onde gasta mais dinheiro, será mais fácil identificar onde é que a mudança precisa de ser feita e decidir: o que manter e o que mudar?

  1. Livre-se daquilo que está a mais

Agora que já agrupou as suas despesas por categoria, imagine que está num episódio da série da Netflix de Marie Kondo na parte em que despeja toda a sua roupa sobre a cama e começa a pensar: “Isto faz-me sentir feliz?”

Com as suas finanças não tem que ser muito diferente. Assim que identificar as categorias não essenciais em que mais gasta dinheiro pergunte-se: “Vale a pena gastar tanto em [nome da categoria não essencial em que gasta mais dinheiro]?”

Plano de ação: Por exemplo, se descobrir que ainda está a pagar a mensalidade de um ginásio que já não frequenta, a resposta será bastante óbvia. Noutras categorias, talvez tenha de pensar mais. Vá eliminando aquilo que faz ruído na sua vida e vai ver que rapidamente atingirá um equilíbrio financeiro.

“Quando realmente nos aprofundamos sobre as razões pelas quais não conseguimos livrar-nos de algo, há apenas duas: um apego ao passado ou um medo do futuro.”

– Marie Kondo

Esperamos que tenha gostado destas dicas de origens minimalistas e inspiradas pelo fenómeno Marie Kondo. Visite este artigo para ler a segunda parte com mais dicas para destralhar e equilibrar as suas finanças.


Formada em Comunicação, Cultura e Jornalismo, co-fundadora dos projectos Bloggers Camp e do Blogging for a Cause. Autora do blog Joan of July e autora do livro “Licenciei-me… e agora?”



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