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Qual O Melhor Investimento?

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Qual O Melhor Investimento?

2 min Partilhar 2 de Novembro, 2017

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Qual o melhor investimento

Qual o melhor investimento financeiro possível? Quem investe procura rentabilizar o seu dinheiro da melhor forma e é fundamental que se consiga encontrar o melhor investimento. Mas como?

Não Esquecer A Relação Risco / Retorno

As respostas são variadas: uns irão dizer que o melhor é investir em terrenos, outros dirão imobiliário, arte, ouro, etc. Regra geral procuramos rendibilidade com pouco risco. Mas isso é difícil, pois o risco e o retorno do investimento estão sempre correlacionados. Se queremos maiores níveis de rendibilidade, temos de estar sujeito a maiores riscos.

Não digo que os exemplos anteriores são mais investimentos, mas há um tipo de investimento que raramente nos lembramos dele e que consegue conjugar elevado retorno e risco zero! Parece impossível, mas não é.

Qual O Melhor Investimento Na Relação Risco / Retorno?

Estou a referir-me à opção do desendividamento. Isto é, utilizar dinheiro disponível para amortizar os nossos créditos antes do prazo final. Se tem algum dinheiro e quer aplicá-lo em produtos financeiros, antes de analisar a oferta do mercado, verifique quanto está a pagar de juros nos seus créditos.

Repare que é provável que tenha créditos com taxas de juro na ordem dos 10% e se conseguir antecipar o pagamento dessas prestações em, por exemplo, 3 anos, estará a deixar de suportar esse pagamento de juros de 10%/ano durante os próximos 3 anos! Dificilmente encontrará um produto financeiro em que retire rendibilidades desta ordem de grandeza (talvez o melhor que se encontre nos dias que correm, sem risco, sejam os seguros de capitalização ou alguns PPR, mas mesmo esses com taxas inferiores a 2%).

Desendividar Reduz Os Seus Encargos Futuros…

Claro que quando estamos a falar do desendividamento, estamos a referir-nos a um “não pagamento” futuro, ou seja, está a libertar-se de um encargo. Se fosse um investimento real, o que estaríamos a falar era de receber um pagamento de juros. Mas mesmo que a ordem seja inversa, a lógica financeira é que é importante. Qual o sentido de andar a procurar investir em produtos com risco, quando podemos, sem qualquer risco, ter um “não custo” de 10% (ou mais) por ano?

É verdade que em muitos créditos tem uma taxa de amortização antecipada, mas mesmo esse custo é irrelevante para o ganho a que me refiro. Esta lógica aplica-se para quem tem créditos com taxas de juro elevadas, pois no caso de produtos como o Crédito Habitação pode não fazer sentido, financeiramente falando, amortizar em vez de investir. É uma análise que terá de ser feita caso a caso.

Se A Esmola É Muita O Pobre Desconfia

Tenha sempre em atenção que quando falamos de investimentos a expressão popular “se a esmola é muita o pobre desconfia” aplica-se com uma grande clareza. Quando o retorno potencial parece bom demais talvez exista alguma informação que lhe está a escapar. O risco e o retorno estão sempre associados. Se nos esquecemos disso acabamos por ter uma péssima experiência.

Nota: Artigo adaptado de crónica no jornal Destak



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