Sentir-se sem dinheiro já aconteceu a todos. De facto quantas vezes não se sentiu totalmente endividado e a viver de ordenado em ordenado? De facto, existem algumas coisas que pode estar a fazer que o mantêm assim e nem se dá por isso. São atitudes no seu dia a dia que o mantêm sob pressão e sem ver saída à vista.

Neste artigo vamos dizer 7 das coisas que pode estar a fazer que o mantêm assim, e se se identificar com o que realmente se passa consigo, é altura de meter mãos à obra e mudar. A liberdade financeira irá trazer-lhe não só paz de espírito como também a possibilidade de viver livremente a sua vida. Gosta da perspetiva? Então vamos lá

1 Pensar que é assim porque sempre foi assim

Ter enraizada em si a ideia que é sim porque sempre foi assim e é assim com os que o rodeiam, é ter um mindset errado.

Sentir-se sempre sem dinheiro e pensar que não vai conseguir mudar, o quer que faça não vai resultar, todos têm os mesmos problemas e questões e por isso vai ser sempre assim, é uma atitude conformista e totalmente errada.

A decisão quanto ao seu dinheiro é sempre sua. Por isso mude a sua maneira de pensar: pode dizer que não a fazer determinada compra, ou deixar de fazer algo que já sabe que o vai fazer gastar dinheiro.

Se entre amigos estiverem a combinar jantar num restaurante caro, sugira outro ou mesmo um jantar em casa sem limites de horas onde podem estar mais à vontade e onde cada um levará a sua contribuição. Vai ver que todos alinham. E já deixou de gastar o dinheiro que lhe faz falta.

Depois, não se compare com os outros. Se forem de férias para as Maldivas, deseje-lhes boa viagem. Não tem de ir e gastar dinheiro. Vá de férias com a família ou amigos para sítios agradáveis onde não gastará mais do que pode.

Lembre-se que a vida e o dinheiro são seus, não tem de fazer algo que nos o faz gastar dinheiro se não quiser. A decisão de continuar a sentir-se sem dinheiro é sua. E para isso mudar o mindset é fundamental.

2 Inflacionar o seu estilo de vida  

Com um aumento de ordenado tendemos a gastar mais. Pensamos em mudar de carro, comprar coisas novas, ir de férias a um sítio exótico, ou mesmo mudar de casa. Temos a sensação de que podemos gastar mais e acabamos mesmo por gastar mais.

Mas será que precisamos mesmo de fazer isso? Seguramente que na maior parte das vezes não. De facto, estamos a inflacionar o nosso estilo de vida e não a melhorar a nossa vida.

Assim, gastar o aumento em coisas materiais. A atitude mais sensata será pegar no valor extra e liquidar dívidas, aumentar o fundo de emergência. Iremos reduzir as nossas dividas e no final ganhar uma maior liberdade.

3 Não saber onde gastou o seu dinheiro  

Chega ao final do mês e não sabe no que gastou o seu dinheiro? A isso chama-se gastar sem controlo, gastar por gastar,  e pode levá-lo a viver acima das suas possibilidades e sobretudo a manter a sensação de estar a viver de ordenado em ordenado.

A solução é simples. Faça um orçamento, categorize as despesas. Vai ficar a saber onde gasta o seu dinheiro e sobretudo onde pode reduzir gastos e desta forma poupar.

4 Não está a poupar

Se não está a poupar dinheiro então está a criar para si mesmos um grande problema.

Tem de poupar para criar um fundo de emergência, com um montante equivalente a seis meses de despesas mensais. É o seu cesto de segurança face a imprevistos. Se tiver uma gasto inesperado sem ter um fundo de emergência tem de recorrer a um novo crédito

Mas se tiver um fundo de emergência será o seu próprio banco. Já pensou nisso? E não terá gastos em juros e comissões. Depois é só repor o que tirou do fundo de emergência.

Se já tiver um fundo de emergência, poupe para outra finalidade: por exemplo para a sua reforma.

5 Usar o cartão de crédito

O cartão de crédito entrou no nosso dia a dia e são por vezes muitas as alturas em que o usamos.

Nada de mais errado. Ao usar o cartão de crédito nem sentimos que estamos a gastar dinheiro, mas de facto estamos. O cartão de crédito cria-lhe a ilusão que estamos a comprar sem gastar, certo?

Mas temos de pagar. E se optou por não fazer o pagamento na totalidade ainda é pior. Os juros são elevados e a dívida não para de aumentar. Já viu as taxas de juro fixadas pelo Banco de Portugal para os novos cartões. A sua deve ser mais alta

Por isso a regra é: não usar o cartão de crédito em compras. Nunca!

Passe a pagar com dinheiro, irá ver o dinheiro a sair e terá uma maior noção dos preços. Se calhar irá reduzir as suas compras.

6 Comprar como forma de obter satisfação

Quando está triste vai às compras? É uma atitude que muitas pessoas têm e que as faz sentir melhor, mas traz gastos desnecessários e o orçamento ressente-se.

Não faça isso. Se pensar em fazer compras, vá às lojas, faça uma lista do que gostaria de comprar. São normalmente compras de impulso pelo que lhe aconselhamos que espere 72 horas antes de fazer a compra.

Vai ver que resulta.

7 Não ter objetivos financeiros

Ter objetivos é importante para a nossa mente e são fonte de motivação. Se não tem objetivos financeiros, estabeleça-os. Pode ser por exemplo poupar 100 euros este mês, liquidar um empréstimos.

A nossa sugestão é que os escreva. Mas têm de ser específicos, mensuráveis e com prazo, como poupar 100 euros num mês. Vai ver que se conseguir o primeiro, irá fixar outros. Vai ver resultados e vai querer continuar

Em conclusão

Se se identificou com algum destes comportamentos também ficou a saber que pode tomar o controlo da sua vida financeira e como o pode fazer. Rapidamente irá deixar de sentir-se sem dinheiro, porque de facto o passará a ter.

Esperamos ter ajudado.